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Mudanças climáticas deixaram furacões mais fortes, revela estudo

Agora, um estudo confirma que isso de fato aconteceu. Segundo os pesquisadores do instituto de pesquisa norte-americano Climate Central, os onze fenômenos climáticos registrados na temporada de furacões deste ano foram de 14 a 45 quilômetros por hora mais intensos do que o normal.

Cenário explica ocorrência de furacões devastadores

O trabalho destaca que as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa influenciaram as temperaturas do mar em todo o mundo. No Golfo do México, por exemplo, elas elevaram as temperaturas da superfície do mar em cerca de 1,4°C acima do que teriam sido em um cenário sem mudanças climáticas.

Furacão Helene causou destruição nos EUA (Imagem: Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA)

Os cientistas explicam que o aumento do calor torna os ventos mais potentes. Assim, tempestades tropicais como Debby e Oscar rapidamente se tornaram furacões. Além disso, fenômenos como o Milton e Beryl passaram da categoria 4 para a 5 em poucas horas. Cada mudança de categoria significa um aumento de cerca de quatro vezes no poder destrutivo dos furacões.

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